Em janeiro de 2007, quando eu desenhei a primeira história do livro Gefangene – sem saída, a minha idéia era só fazer um pequeno conto sobre um prisioneiro na solitária tendo paranóia toda vez que fumava uma pedra de crack. A história se chamava "Gefängnis", "cadeia" em alemão.
A técnica que escolhi para que o conto ficasse mais mecânico e parecido com uma animação era simples. Eu desenhava um cenário - que se repetiria em toda a grade de quadrinhos da página - e sobrepunha os bonecos diversas vezes em ações diferentes de forma que seus movimentos pudessem ser lidos sem precisar usar nenhuma palavra para contar as histórias. Aqui estão alguns desenhos soltos que fiz para montar os quadrinhos:
Cenário da história "Carrasco"
"Carrasco"
Personagens da história "Carrasco"
"Motoserra"
"Portas"
"A Bruxa"
"A Bruxa"
"O Músico"
"O Músico"
"A Fuga"
"Confissão"
"Grazidez Masculina 2"
Mais tarde, quando percebi que levava muito tempo para fazer cada
página, passei a desenhar todas as ações das histórias junto com o
cenário numa folha A4 e no final só colocava a grade de 9 quadros
encaixada por cima.
"Defunto na Cela"
"O Colar da Estranguladora"
"O Hospício de Escher" - história inédita
"O Marido da Costureira"
"O Botão"
E na edição final, mudei alguns objetos, como por exemplo a mascara do assasino da história "Diabo"
"Diabo"
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